sábado, 28 de maio de 2011

Um Joystick, Um Violão

Os nerds ainda dominarão o mundo...


http://www.youtube.com/watch?v=aITEB75P3mM

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O bom, o mau e o feio

Não conheço muitas pessoas que apreciam o gênero western, uma vertente do cinema que não faz muito sucesso hoje em dia em Hollywood. Uma historinha rápida sobre o gênero: Popularizou-se no Brasil como faroeste (far West) ou bang-bang (não confunda com uma novela que passou na Globo algum tempo atrás), contavam histórias sobre o velho oeste americano, ou seja, sobre a conquista e expansão das fronteiras ocidentais dos território americano. Guerra com índios, mexicanos, Guerra Civil Americana, lugar onde homens eram homens e a vida não tinha valor (como diria Sergio Leone). Filmes com essa temática começaram a ser produzidos em Hollywood tão logo em seu surgimento, uma vez que esse distrito de Los Angeles fica em uma região árida, logo não haveria a necessidade de se deslocar ao interior para rodar um filme. OK, galãs, John Wayne, John Ford, índios, cavalaria americana, pioneiros, bolas de feno seco passando pela estrada, essa carroça:

Vamos para o que interessa, Western-Spaghetti, o bangue-bangue à italiana, que possui como maior expoente Sergio Leone, inspiração para Quentin Tarantino, um dos melhores cineastas de todos os tempos, falar bem desse cara é chover no molhado. Dentre muitos bons filmes dirigidos por Sergio, o mais famoso, que eu considero o melhor filme de faroeste e um dos melhores do mundo, está Il Buono, Il Bruto, Il Cattivo, melhor traduzido como O bom, o mau e o feio (algumas vezes porcamente traduzido como Três homens em conflito).
Pra quê fazer filmes caros em Hollywood se você pode fazê-los na Itália. Para quem sabe como é a TV italiana – como se todos os canais fossem iguais ao SBT da década de 90 –, tem uma noção de como são as adaptações no estilo italiano. Isso levou muitos a detestarem o gênero western, tiros pra todos os lados, palavrões, pessoas sujas, moscas. Talvez isso reflita um velho oeste mais realista, afinal, você estava no fim do mundo, em uma região árida, quente pra c#ralho e banho era regalia, sendo assim, as pessoas ficavam suadas a maior parte do tempo, não dá pra ter um herói com cabelo arrumado like a boss (é John Wayne, tu mesmo).

O bom, o mau e o feio é a última parte de uma trilogia, a trilogia do dólar (Por um Punhado de Dólares e Por uns Dólares a Mais) que possui em comum unicamente Clint Eastwood, como o homem sem nome, ou Blondie, pois me rejeito a chamá-lo de Loirinho. A abertura de possui uma das músicas mais famosas do cinema e fora deste, composta por um dos gênios de trilhas sonoras, Ennio Morricone, que cravou definitivamente o estilo sonoro de filmes de faroeste. A trilha sonora ao longo da película (gastei hein?) é formada por músicas orquestradas, Ennio é maestro e já disse que um compositor que não tem o conhecimento e a capacidade de orquestrar suas próprias composições não pode ser chamado de compositor. As músicas do filme acompanham de maneira única os momentos do filme, mesclando batidas ritmadas típicas de marchas, com trechos que remetem à comicidade. Assim como em 2001: Uma Odisséia no Espaço, com composições clássicas ambientadas no (óóó) espaço, guitarra misturada a gritos
no velho oeste é uma harmonização incomum, mas que soa com perfeição na história. Para quem gosta de Quentin, aqui está um dos principais aspectos encontrados em seus filmes, músicas que não aparentam pertencer aquele momento, mas que, no fundo, são perfeitas, Bastardos Inglórios taí pra nos mostrar isso.



O filme inicia com uma cena de uns 10 minutos sem fala, apenas uivos de coiotes e closes nos rostos queimados e marcados pelo tempo de personagens secundários. Uma coisa que acontece durante o resto do filme, personagens secundários que podem ser carismáticos e até fodásticos, mas sem nenhum aprofundamento, no final, só os três principais contam.

Ocorre a apresentação dos principais, o feio: Tuco Benedicto Pacifico Juan-Maria Ramirez (Eli Wallach); o mau: simplesmente conhecido como Angel Eyes (Lee Van Cleef); e o bom: o homem sem nome, apelidado de Blondie (Clint Eastwood). A história conta a busca dos três por um tesouro enterrado em um cemitério, e se passa durante a Guerra Civil Americana. Basicamente é isso, mas um filme tão importante é marcante a falta de uma figura heróica impecável, como sempre se gostou em mostrar.Pelo contrário, todos, inclusive o bom, tem seus defeitos.

Blondie e Tuco formam uma parceria, na parte inicial, para aplicar golpes contra o sistema e ganhar uma boa grana po recompensas, sim,caçadores recompensas que aplicam golpes. Já Angel Eyes é um pistoleiro profissional, com curtíssimos momentos de boa vontade, seguidos logo por outros que constroem a figura de vilão do filme.

Jogo de câmeras, closes, e quadros abertos se mesclam para formar um filme quase poético, só não o é porque é macho demais para isso (li um comentário de um vídeo do Youtube do filme, um cara dizendo que seu filho nasceu com barba só porque ele estava ouvindo a trilha sonora momentos antes do nascimento do moleque).
Tudo isso culmina em uma das cenas mais memoráveis do cinema, o trielo, no qual os três personagens principais se encontram no cemitério para decidir quem ficará com o dinheiro. A cena é foda, onde as imagens e, principalmente, a música socam a face do espectador com tensão. Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, talvez essa valha mais que um milhão.



In this world there's two kinds of people: those with loaded guns, and those who dig. You dig.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

DISCO!!!!

É uma das coisas mais retardadas e dementes que já vi, mas tinha que colocar aqui... Dê o play no vídeo e relembre a época e a magia da música de discoteca dos anos 70/80!!!





(Pra quem quer saber, o gif veio desse vídeo aqui http://www.youtube.com/watch?v=wMAaBlcNy74)

PAGUE O ALUGUEL!!!